... Em sentimentos que envolvem o universo feminino, pois “Não se nasce mulher: torna-se.” (Simone de Beauvoir)
A dualidade de sentimentos que envolvem o Universo Feminino.

São tantos os sentimentos em busca da identidade feminina, cujos contratempos das emoções transbordadas vão do êxtase secreto à cólera explícita...

Esse blog é um espaço aberto acerca de relatos e desabafos relativos as alegrias e tristezas, felicidades e angústias... Sempre objetivando a solidariedade e ajuda ao próximo.

quarta-feira, 4 de setembro de 2013

Mães Más ?

"O amor materno é apenas um sentimento humano. E, como todo sentimento, é incerto, frágil e imperfeito."  Elizabeth Badinter.



Muitas da mulheres que procriaram escondem a rejeição à maternidade por temer o julgamento social. Assim, encarnam a personagem da mãe inventada, cujos conflitos familiares se dão evidentes.

Algumas causas dessa rejeição, talvez sejam por essas mulheres carregarem no inconsciente o relacionamento fracassado em que os frutos estão presentes em seus filhos. 

Desta forma, a contemporaneidade trouxe à mulher a opção em se desfazer do relacionamento, pelo divórcio e, recomeçar tantos novos relacionamentos, mesmo que não gerem filhos. Assim, algumas vêem seus filhos de relacionamentos passados como entraves para total liberdade. Mais ou menos como os homens viam os filhos quando abandonavam a família e criavam nova união. 

Na maioria dos casos de divórcio, os homens pouco se importam com a anuência dos filhos em relação à nova parceira, enquanto que as mulheres preferem evitar tal tipo de atrito. Optando pelo amor dos filhos. 

Porém, a regra tem sido quebrada por algumas mulheres em decorrência da independência financeira, na qual lhes permite a liberdade de fazer tudo que quiserem, desde avançar na carreira profissional, cultivar novos romances sem a preocupação da aceitação dos filhos. 

Essas mulheres não se apegam à maternidade como o modelo da mãe incondicional que opta pelos filhos. Geralmente são mulheres que colocam o prazer acima dos sentimentos maternos, priorizam galgar postos de promoção profissional; viagens; esportes; vida social e namoros. 

De contrapartida, substituem o afeto inexistente pelos filhos, tanto por mercadorias como presentes, quanto por liberdade sem limites, incentivando-os à estudar no exterior, a praticar esportes radicais e toda forma de se desvincular dos mesmos. 

Portanto, não há porque ceder a imposição da sociedade quanto à maternidade. Já que existe várias maneiras compensatórias da solidão, então por que ser mães ? Conforme, aponta Catherine Serrurier in Elogio às Mães Más.

“A capacidade de amar das mães está longe de ter desaparecido. Mas sem dúvida está escondida ou sufocada por problemas individuais devidos à confusão de valores e à perda de sentido da vida.”

Optar em não ser mãe ou ser livre da maternidade imposta, não há problema algum.  

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